YAMAHA VIRAGO 920 BOBBER

       
          Muitos customizadores usam dos mais sofisticados acessórios " MADE IN USA" e muitos Dólares para construir sua tão sonhada bike. Mas por outro lado existem homens gerigonça que trabalham ao extremo na adaptação para dar vida a suas obras com um baixo orçamento e muita criatividade.
Um deles representou bem nesta Yamaha XV 920 Virago de 1982, onde aproveitando seu enorme motor e sua estática fez um trabalho funcional e diferente. As alterações começaram pelos escapes moldados em sua própria oficina e cobertos por uma manta térmica, o para lama dianteiro foi para a traseira e sua pintura preta mal acabada deixando um ar "bandido".

          Outras partes foram doadas de outras motos como a bomba de freio vindas de uma BMW, a embreagem da marca Solex e o câmbio SP360 herdado de uma Suzuki. o tanque veio de uma feira de peças usadas foi esculpido com aço de 3mm.

           Alguns detalhes inusitados chamam a atenção como as manoplas inspiradas nas antigas board tracker (eram feitas com fitas de couro) que nesta moto foram feitas com fita de raquete de tênis... o feixe de cabos e o regulador são da Honda CX500 e a bomba de combustível veio de um carro de rali. O banco é de bicicleta montado com molas de um antigo MG e completando a salada um destacado carburador sa marca Solex downdraft vindo de um Opel Kadet B, e o farol é uma luz de neblina de trator.
       
           Com esta moto pode-se concluir que não é preciso gastar muito para customizar sua moto e sim ter uma criatividade além.

DE CARONA

50.000 Amigos

Rat Rod Chain

     
          Quando se fala em Rat Bikes as opiniões são divididas, para uns significa um monte de sucata sem serventia e para outros são obras de arte feitas a partir de ideias fora do normal, esta moto é um exemplo de loucura para uns e arte para outros...

         As rodas tiveram que ser adquiridas antes da armação do quadro que foi construído do zero, isto porque não há gabarito com pontos de referência para suportar uma roda de 23 polegadas na dianteira em uma moto extremamente baixa. A moldura desta Rat foi construída em torno do encaixe dos pneus e do assento super baixo deixando o piloto na altura do pneu que recebeu uma faixa branca bem ao estilo vintage.
Alguns detalhes chamam a atenção como o quadro que assemelha-se a uma espinha dorsal que leva o  tanque de combustível fabricado a partir de duas tampas de válvulas de um Playmouth, a salada se completa com um medidor de combustível feito de uma garrafa de cerveja... em seus segredos esta bike ainda trás consigo um lança chamas de dar inveja a muitos por aí.
 No mais a tradicional pintura "sem tinta" e os famosos pinstripes por todos os lados.

        

Royal Enfield chegando ao Brasil...

           Aos fãs desta centenária marca, uma ótima novidade: Após meses de especulação, a Royal Enfield está prestes a ser vendida no Brasil. Inicialmente virá a versão Classic, dentre as sete opções de acabamento e preços que vão de R$ 19.200 a R$ 19.800. A importação será feita pela mesma empresa que fabricou as motos Amazonas na década de 80.
         
     A Classic tem motor de 500cc refrigerado a ar, que rende razoáveis 27cv (a 5.200rpm). O preço alto se justifica mais pelo charme retrô do que pela mecânica.
A Enfield nasceu produzindo bicicletas em 1893, começou a fazer motos em 1911 e adotou o nome Royal durante a Primeira Guerra Mundial, ao fornecer motos para o governo britânico. A fábrica original, na cidade de Bradford-on-Avon, fechou em 1967. já a produção na Índia, tocada pela Madras Motors, começou em 1955 e continua até hoje.

  

A HISTÓRIA DAS CAFÉ-RACERS

PONTO DE ENCONTRO DE RACERS NA DÉCADA DE 60

    Tudo começou em Londres, Inglaterra, na década de 60... Jovens motociclistas que se reuniam em cafés e/ou bares (pubs) criaram um desafio inusitado, fazer um corrida de motos com retorno antes de finalizar a música que estivesse tocando na Jukebox (pra quem não conhece, são aqueles aparelhos eletrônicos onde se colocava uma moeda e escolhia uma música de um dos discos de vinil disponiveis no catálogo).

JUNKEBOX 

       O termo Café Racer é aplicado tanto ao estilo da customização da moto quanto aos "pilotos" dessa corrida, mas dois importantes detalhes devem ser frisados:

1º - O objetivo para muitos desses pilotos era fazer sua motocicleta alcançar as 100 milhas (ou 160km/h), por isso foram surgindo as adaptações, os bancos e guidões mais baixos, alterações no motor e por ai vai...

2º - Só era considerado um verdadeiro piloto de Café Racer, aquele que conseguisse ganhar a disputa e voltar antes da música escolhida acabar!

       Rockers foi um termo aplicado originalmente de forma pejorativa para os jovens britânicos em motocicletas nos anos 60 (da mesma forma que hoje no Brasil existe as classificações Motociclista e Motoqueiro), mas este termo acabou sendo adotado pelos próprios jovens seguidores do estilo Café Racer.
        Só que naquela época, haviam dois "grupos" distintos de "motoqueiros", os Rockers (proprietários de motos no estilo Café Racer) e os Mods (proprietários das saudosas lambretas) que foram definitivamente rotulados desta forma (Rockers e Mods) no ano de 1964, após a mídia fazer cobertura das inúmeras brigas e atritos envolvendo as duas "tribos".

        Para o estilo não é necessário um modelo específico e sim a criatividade, na década de 60 grande parte das motos eram Triumph, BSA, Voxan, Norton... entre outras.

ROCKERS

MODS

HD Panhead 1956