terça-feira, 16 de julho de 2019

Easy Rider completa 50 Anos

No longa, dois amigos vão a Nova Orleans em busca da liberdade. Produção faturou mais de US$ 60 milhões em todo o mundo.
Clássico dos filmes da geração hippie, Easy Rider – “Sem Destino” tem a busca da liberdade em sua essência. Billy (papel de Dennis Hooper, que também dirige a produção) e Wyatt (Peter Fonda) deixam Los Angeles de motocicleta a caminho de Nova Orleans, no sul dos Estados Unidos. O objetivo dos dois é festejar o mardi gras, uma espécie de carnaval da região. Eles conseguem o dinheiro para realizar esse sonho depois de vender drogas.
Enquanto atravessam o país, os heróis da contracultura acabam se relacionando com pessoas tão marginalizadas quanto eles, como fazendeiros, o hippie que os leva a um acampamento e até mesmo o advogado vivido por Jack Nicholson, que tem uma boa condição financeira, mas não se identifica com a conjuntura do país. Ele acaba sendo um contraponto dos motoqueiros, já que, por muitas vezes, mostra a realidade que dificilmente vai ser mudada.
Sucesso de bilheteria
Na cruzada atrás de novos ideais, Billy e Wyatt encontram um Estados Unidos às avessas, completamente hostil, violento e preconceituoso. Easy Rider foi um enorme sucesso. Custou cerca de US$ 500 mil e faturou mais de US$ 60 milhões em todo o mundo. A forma como foi feito também revolucionou a indústria de Hollywood. Pela primeira vez, o consumo de drogas e a nudez foram tratadas de forma tão explícita. A narrativa da história também era dinâmica, o que ficava claro nas transições e até mesmo em cenas psicodélicas que tentavam representar o efeito do LSD.
Gravado em poucos meses, o filme gerou muita polêmica nos bastidores. Peter Fonda e Dennis Hooper protagonizaram inúmeras brigas. Muitos diziam que Hooper era visto constantemente bêbado e drogado, o que o deixava agressivo. O ator Rip Torn, que interpretaria o papel que ficou com Jack Nicholson, abandonou o projeto após Hooper ameaçá-lo com uma faca durante os encontros na pré-produção. O caso foi parar nos tribunais.
Depois de 45 anos de sua estreia, Easy Rider ainda consegue dar a dimensão do que foi o movimento hippie nos anos 60 e 70. O filme foi um grito de uma geração, revelando uma nova forma de ver os Estados Unidos e mostrando também que tudo tem um preço, inclusive a liberdade.
Ator e diretor Dennis Hooper gerou polêmica e protagonizou inúmeras brigas com Peter Fonda. Muitos dizem que ele era visto sempre bêbado e drogado, tornando difícil a convivência.

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Honda CB 750: 50 Anos


A história da saudosa Honda CB 750 tem início nos anos de 1960, mesclando o furor do mercado por máquinas de grande cilindrada com as experiências da Honda nas pistas de corrida não só de motocicletas, mas da fórmula 1 também.
Já faziam muito sucesso as americanas Harley Davidson com seus motores V Twin de 1.300 cilindradas e as inglesas Triumph com seus motores de dois cilindros paralelos de 750 cilindradas. A Honda já disponibilizava no mercado a CB 450 bicilíndrica com duplo comando de válvulas e que era capaz de atingir quase 180 km/h, mas só a alta velocidade não encantada aos americanos, que eram o principal e mais forte marcado da época, mas que exigia motocicletas grandes e com motores de grande capacidade cúbica.
Intrigado com a situação o próprio fundador e dono da marca da asa, Soichiro Honda, viajou até a Suíça em busca de respostas.
Daí surgiu a ideia de um novo projeto à princípio de um bicilindro, mas entra em cena o gerente de serviços da Honda nos Estados Unidos, Bob Hansen e então ele trouxe toda sua experiência e insistiu com o Sr. Honda que uma motocicleta com motor de quatro cilindros deveria ser a prioridade do projeto, pois ele já sabia de um projeto de um motor de três cilindros dos ingleses da Triumph, a futura tridente 750, então Hansen insistiu que uma motocicleta maior causaria mais impacto ainda.
Assim, em fevereiro de 1968, uma equipe foi montada para projetar a nova motocicleta de quatro cilindros com mais cavalaria que as Harley Davidson da época, que dispunham de 67 cavalos de potência. Foi desenvolvido em seis meses um motor de quatro cilindros em linha com 736 cilindradas e comando único com acionamento central por corrente para abrir as oito válvulas do cabeçote. O virabrequim era lubrificado sob pressão, com cárter seco, daí o famoso reservatório de óleo na lateral.

Inicialmente o motor de funcionamento suave e cheio de potência foi testado no Japão e no deserto de Nevada, nos Estados Unidos, em um chassis de CB 450, mas ele mostrou-se limitado e instável e principalmente com os freios a tambor muito ineficientes. Então surgiram os primeiros freios a disco em motos de rua.
Também foram feitos testes junto com as melhores motos da época como Harley FL, Norton Commando e Triumph Trident e todas ficaram para trás, não só em velocidade final, como também em desempenho em curvas.
Em 28 de outubro de 1968 a Honda CB 750 Four é apresentada no Salão de Tóquio e em 15 de março de 1969 ela é realmente lançada ao público custando US$ 1.295 dólares, quase mil dólares mais barata que as principais rivais. Para se ter uma idéia da loucura que foi o lançamento da CB 750 Four em 1969, a única motocicleta de rua capaz de alcançar a marca dos 200 km/h reais, a projeção de 1.500 motocicletas anuais foi revista para 3.000 unidades mensais e então, numa ação para tentar conter a demanda, o valor foi aumentado para US$ 1.495 dólares.

terça-feira, 2 de julho de 2019

PRÓXIMO DESTINO: 23° Tubarões Bikerfest

Esta semana promete! mais uma edição do tradicional Tubarões Bikerfest irá agitar a cidade de Cabo Frio-RJ e nós estaremos presentes porém desta vez com a nossa humilde porém acolhedora Lojinha (rsrs).
São quatro dias de evento com praça de alimentação, gente bonita, um visual incrível da Praia do Forte e é claro muito Rock n' Roll!
SHOWS
DIA 4 – Dr. Drive e Búzios Blues
Dia 5 – Tock Hard, Edu Gomes e Led Zeppelin Cover
Dia 6 – Iorius, Caravelhos, Faixa Etária e Fever Aerosmith
Dia 7 – Vinni Azevedo. 



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