segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Placa Preta: ter ou não ter, eis a questão

 Placa Prata é um assunto que gera muita polêmica. Desde a sua implantação, há quase uma década,  muitas pessoas tiveram dificuldade em obter a Placa Preta, principalmente pela falta de informação disponível.
É fato que, algumas pessoas, pleiteiam a Placa Preta simplesmente para valorizar seus veículos, tentando obter vantagens comerciais. Mas isso foge completamente ao espírito da Placa Preta, que tem como objetivo preservar a autenticidade do acervo automobilístico nacional.

Dúvidas freqüentes


Qual a vantagem em ter um carro com Placa Preta?

Primeiramente, demonstra que seu proprietário está ligado a algum clube e é um antigomobilista. Depois, que o veículo mantém suas características originais, avaliadas por especialistas no assunto. E, por último, exime o veículo de apresentar alguns itens considerados obrigatórios para os padrões de hoje, desde que, na época o veículo também não os possuísse. Por exemplo, se o veículo originalmente não possuía luz de ré, o Detran não poderá exigir esse item na vistoria de um veículo com Placa Preta. Caso não tenha a Placa Preta, isso poderá ser exigido.

Qualquer veículo pode ter a Placa Preta?

Sim, desde que tenha mais de 30 anos e mantenha as características originais definidas pelos critérios estabelecidos pela FBVA – Federação Brasileira de Veículos Antigos. E também que seu proprietário seja filiado a algum clube filiado à FBVA.

O processo é demorado?

Sim, pois existem várias etapas a serem cumpridas, que vão desde a necessidade de associar-se a um Clube, depois preencher toda a documentação, anexar fotos do veículo, passar pela vistoria do Clube e dar entrada no Detran. Tudo isso pode levar, em média, 60 dias. 

Quem faz a vistoria do veículo?

Primeiramente, uma comissão formada por 3 membros do Clube, definidos pela Diretoria, os quais seguirão rigorosamente a planílha de pontuação adotada pela FBVA. Posteriormente, a vistoria é feita pelo Detran, de acordo com os critérios de cada Estado.

E seu o veículo for reprovado na vistoria do Clube?

Os avaliadores indicarão os itens que tenham impedido a emisssão do certificado de originalidade e darão uma nova oportunidade ao proprietário, o qual deverá seguir as características definidas pela vistoria.  

Quais os itens que impedem a concessão do certificado de originalidade?

Alterações nas característiscas de: motor, rodas, cores diferentes das da época, interiores modificados, veículos tunados, customizados, com gás GNV ou qualquer outra alteração visível na sua originalidade.  Outros itens são avaliados de acordo com uma pontuação.

Se eu alterar as características após a obtenção da Placa Preta, posso perdê-la?

Sim, pois se o Clube comunicar ao Detran que você fez a alteração ou que você tenha deixado de ser sócio, na próxima vistoria você poderá ser surpreendido com um cancelamento. E a placa preta tem validade de 5 anos, desde que o veículo permaneça em nome do mesmo proprietário. Caso este seja vendido, o novo proprietário terá que revalidar a placa preta junto à FBVA.

Como faço para dar início ao processo de obtenção da Placa Preta?

Antes de mais nada, você precisa ser sócio de um Clube filiado à FBVA. Feito isso, solicite o formulário da Placa Preta e cumpra todas as exigências da FBVA, que irá lhe fornecer um Certificado de Originalidade. Por último, agende a sua vistoria no Detran. A vistoria da Placa Preta não tem nada a ver com a vistoria anual. Na verdade, para o Detran, a operação é considerada uma Alteração de Dados, o que exigirá que você pague um DUDA Código 002-7 - Alteração de Dados ou Características, que em julho de 2010 está em R$ 87,86 e pode ser obtido no site do Banco Itaú (Serviços>Serviços Detran>DUDA). Após ter pago, agende a vistoria pelo teleatendimento ou via internet, no site do Detran.
A vistoria checará os itens básicos do carro, tais como luzes, limpadores, buzina. Se o seu carro não tem esses itens de fábrica, não tem problema, pois isso não será exigido, uma vez que você já terá em mãos o Certificado do Originalidade. Após a vistoria, você deverá deixar no posto do Detran toda a documentação, incluindo o recibo de Compra e Venda em branco, pois este será substituído por um onde constará nas observações: Veículo de Coleção.
O atendente lhe dirá que o Detran irá entrar em contato para agendar a troca da placa. Sugerimos que você pegue o telefone do posto e também ligue para saber. Neste mesmo dia, de posse da documentação, encomende a sua Placa Preta no container que produz placas, dentro do Posto. Assim, quando a documentação estiver pronta, a sua placa já estará pronta também. No dia da vistoria, basta ir ao Posto com o carro, efetuar a troca da placa e pegar a documentação atualizada.

Onde eu mando fazer a Placa Preta?

Você pode dirigir-se ao Posto do Detran onde você tenha agendado a vistoria e, em mãos da documentação do agendamento, solicitar a confecção da placa, que custa R$ 60,00 no Rio de Janeiro. O prazo que eles dão para a entrega da placa no Posto de Vistoria é de 72h. Portanto, providencie a mesma antes do dia da vistoria, pois, caso contrário, você deverá retornar ao Posto só para colocar a placa.

Onde posso obter mais informações sobre a legislação?

Entre no site da FBVA, no endereço www.fbva.org.br  
Por: Thiago lourenço
Fonte: Veteran Car Club do Brasil

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Suzuki Savage LS 650

        Matéria publicada originalmente em 1998. Um tanto defasada a Suzuki 650 Savage foi lançada na Europa em 1986, ela tem como principal atrativo as dimensäes reduzidas e o preço. Desde que as customs chegaram por aqui o mercado tem recebido modelos em todas as faixas de motorização. Tem as bicil¡ndricas, as quatro cilindros. em configurações que variam do tradicional V ao inusual boxer. Mas só agora chegou uma média cilindrada monocilíndrica.

       Com a Suzuki LS 650 Savage o mercado ter contato com a custom de maior motor monocil¡ndrico. Este motor ‚ o que primeiro chama atenção. Não só pela dimensão. mas pelo aspecto incomum. As medidas internas são 94 x 94 mm para diâmetro e curso. o que ‚ conhecido tecnicamente como quadrado (mesmos valores para diâmetro e curso). As aletas de arrefecimento aumentam ainda mais o cilindro. Em suma, ‚ um grande motor!

        O estilo tem um ar de retrô. não apenas pela moda custom ser assim mesmo, mas também porque ele é bem antiguinho. Pela idade do projeto (20 anos) ‚ compreens¡vel tantos componentes de metal cromado. Numa época ditada pelo uso do plástico, chega a ser nostálgico ver tantas peças de metal, como a tampa do compartimento de ferramentas. A explicação pode estar na pouca preocupação com o peso, uma vez que o motor mono faz da LS 650 a mais leve de sua categoria, com 160 kg (seco) contra 200 kg da Honda Shadow 600. 
         
Pelas suas características de boa dirigibilidade, a Savage se adapta muito bem ao uso urbano. Quer dizer, seria muito mais fácil se (novamente) o projeto fosse atualizado. Por exemplo, a suspensão traseira com dois amortecedores, mesmo na regulagem mais macia, dura como dois tocos de madeira. Parece exagero, mas ‚ realmente dura e a suspensão dianteira acompanha a rigidez. Está certo que os donos de motos custom precisam se acostumar a esta caracter¡stica, faz parte do modo selvagem e custom de ser, mas a Suzuki chegou a um extremo com a Savage, fazendo com que cada buraco se transforme num golpe para a coluna.
     A altura do banco ao solo (690 mm) ‚ uma das menores entre as custorns e representa uma vantagem para os motociclistas de baixa estatura, ou os que se sentem mais seguros colocando os p‚s bem plantados no chão. As pedaleiras, como de costume, ficam … frente, mantendo o piloto numa posição incômoda.
 

No trânsito urbano ela se desvencilha facilmente entre os carros, passando com .
o guidão por cima dos espelhos. O baixo peso e a pequena altura tomam a Savage numa custom muito mais cidadÆ do que estradeira. Como se nÆo bastassem estas qualidades, o motor mono traz a agrad vel vantagem de responder prontamente desde as baixas rotações

Os sinais do tempo estão presentes em mais dois itens: as pedaleiras do garupa presas ao quadro el stico e o freio traseiro a tambor acionado por cabo. No primeiro caso, quem paga o pato ‚ aquele indiv¡duo cada vez mais esquecido pelos projetistas, o excelent¡ssimo garupa. Seja amigo, amiga, namorada, esposa, mÃe, filha, qualquer grau de parentesco ou amizade, seu relacionamento poder ficar seriamente comprometido se convidar para um passeio num percurso com muitos buracos.


O que salva o garupa ‚ o encosto, que ajuda a melhorar a fixação do corpo, mas as pedaleiras na balança traseira fazem os p‚s saltitarem e até‚ escapar perigosamente.
um item que merecia um acess¢rio opcional. Até as pequenas 125 custom têm pedais do garupa presos ao quadro fixo.

Já o acionamento do freio traseiro por cabo era muito visto nas motos de corrida dos anos 70. Este sistema não consegue apresentar uma só vantagem funcional sobre a velha e boa vareta. O cabo ainda est sujeito a quebras por desgaste, enquanto a vareta ‚ praticamente inquebrável.

Por outro lado, o sistema de transmissão por correia dentada da Savage ‚ tão superior … corrente tradicional que deveria ser utilizado em larga escala em todos os modelos custom. Veja só as vantagens deste tipo de transmissão: ‚ mais silencioso, mais limpo, dura mais e custo equivalente … corrente. Explica-se: uma correia custa cerca de R$ 500, enquanto uma corrente custa cerca de R$ 130. Mas a correia dura at‚ quatro vezes mais que uma corrente. E ainda exige pouqu¡ssima manutenção.

 
    Um bom programa ‚ viajar com a LS 650 Savage. Uma estrada bem lisa ‚ própria para se desfrutar o motor elástico que apresenta o torque máximo (4,7 kgf.m a 3.400 rpm) em baixa, fazendo com que o câmbio de cinco marchas quase não seja solicitado. O guidão largo e alto permite relaxar, mas não muito, porque ‚ preciso atenção nas curvas para não raspar as pedaleiras no chão. Os comandos são b sicos de custom, com punhos de liga leve polidos. As alavancas de freio e embreagem são macias e de boa ergonomia. Também os freios seguem a receita b sica das customs com disco simples na frente (260 mm) de pinça de pistão simples e tambor atrás (160 mm), suficientes para garantir a tranq
ilidade dos motociclistas. Em termos de frenagem, a Savage fica totalmente dentro da m‚dia, percorrendo 38 metros para imobilizar-se a partir da velocidade de 100 km/h.


      Seguindo outra tradição desta categoria, o painel limita-se ao veloc¡metro, colocado embutido no tanque de gasolina (com capacidade para 11 litros). Mesmo pequeno, o tanque oferece uma boa autonomia, porque a Savage tem como uma das principais qualidades o reduzido consumo de gasolina. A m‚dia foi de 18,5 km/litro, mas passa facilmente dos 22 km/litro, moderando o acelerador e abusando das vantagens do mono cilindro el stico. Este motor de exatos 652 cm3 conta com eixo balanceador para reduzir as vibrações.

Em teoria deveria funcionar, mas na pr tica percebe-se logo ao ligar que as vibrações são bem sens¡veis. Funcionamento liso nunca foi a principal caracteristica de um motor monocilindro. O desempenho fica aqu‚m das concorrentes. Ela acelera de O a 100 km/h em 9,9 segundos e atinge a velocidade m xima de 150 km/h.

 

De estilo e tecnologia um pouco superados, … Savage resta as vantagens do preço competitivo, motor simples e transmissão silenciosa. Pode ser uma boa opção para quem gostou da Suzuki Intruder 250 e quer continuar neste segmento, porque ambas tˆm muitas semelhanças.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Moto Guzzi Linha Custom 2015


      Mais novidades estarão no mercado das duas rodas em 2015, aumentando ainda mais a briga pela excelência em suas categorias. Como já mostramos no mês passado a Italiana Moto Guzzi apresentou sua linha Naked (VEJA AQUI) porém neste post teremos uma continuação, pois a marca Italiana divulgou quatro opções de Kits de customização diretas da fábrica disponíveis para o modelo V7 II são elas Cafe Racer, Dark Rider, Heritage e Scrambler.
Cafe Racer (esq); Dark Rider (dir)

  
Heritage (esq);Scrambler (dir)
     Outra novidade é a divulgação da linha Custom com os modelos Califórnia 1400 Touring SE, Eldorado e Audace, modelos de estética clássica e projetos muito atuais... certamente visando o concorrido mercado Europeu em que as clássicas Triumph faz a diferença. 
Audace

California 1400 Touring SE

Eldorado

Moto Guzzi MGX-21 Prototype


     Trata-se essencialmente do modelo Califórnia 1400, extensamente modificado, com pintura preta fosca, grandes quantidades de fibra de carbono e detalhes vermelhos, nas pinças de freio, para-lamas dianteiro e tampa do cabeçote. O motor é um V2 (transversal) de 1380cc.

      Com uma roda completamente fechada, de 21 polegadas na dianteira, fita térmica em volta da saída dos escapamentos e uma pronunciada carenagem em torno do farol (que abriga todo o painel e guidão) a MGX-21 lembra bastante a Harley-Davidson Ultra 1600 e sua popular “asa de morcego”.
    A Moto Guzzi ainda não informou se há planos de colocar o conceito MGX-21 em produção. Parece que a marca italiana, uma das mais antigas da europa ainda em atividade, quer voltar a ser uma das referências no segmento custom/touring/cruiser.


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Oficina H-D: Como identificar os códigos do motor de uma Harley-Davidson


     
Aquela pequena luz vermelha no seu velocímetro geralmente não tem muito a dizer, desligando-se assim que você a perceba. No entanto, às vezes a luz continua ligada, significando que há algo errado. Para aqueles que entendem de mecânica, isto pode ser uma oportunidade de determinar o que há de errado antes de levar para o mecânico.






O que você precisa?

  • Pequeno pedaço de fio
  • Par de terminais fêmea
  • Ferramenta de remoção de fio
  • Manual do usuário


INSTRUÇÕES



    Criando um fio de ligação para diagnóstico

  1. 1
    Corte um pequeno pedaço de fio de aproximadamente 7,5 cm.
  2. 2
    Tira ambas as extremidades do fio com a ferramenta de remoção.
  3. 3
    Adicione um terminal fêmea em cada extremidade do fio, e dobre com a ferramenta de remoção.

    Testando o Delphi ECM (modelos 2000 - 2003)

  1. 1
    Retire a tampa do lado direito para acessar o conector de ligação de dados.
  2. 2
    Remova o plugue de proteção do conector.
  3. 3
    Conecte o seu fio de ligação ao primeiro e segundo terminais no conector de ligação de dados.
  4. 4
    Gire a chave de ignição e aguarde 10 segundos. A luz acenderá por 4 segundos, e depois desligará por 6. Após este intervalo de 6 segundos, quaisquer código de problema que esteja armazenado aparecerá como flashes sequenciais.
  5. 5
    Conte o número de vezes que a luz pisca, este é o primeiro código. O código será repetido três vezes antes de reproduzir o seguinte, após uma pausa de 3 segundos, se for o caso.
  6. 6
    Anote os códigos e consulte o manual de serviço para possíveis falhas ou condições.
  7. 7
    Desligue a ignição e remova o fio de ligação.
  8. 8
    Recoloque a tampa do lado direito.

    Testando a Delphi ECM (modelos 2004-2006)

  1. 1
    Ligue o interruptor de ignição para a posição OFF.
  2. 2
    Defina o interruptor Funcionar/Parar para a posição Funcionar.
  3. 3
    Pressione o botão de reinicialização do odômetro e espere.
  4. 4
    Ligue a chave de ignição e solte o botão de reinicialização do odômetro. O processo terá concluído corretamente quando as agulhas do velocímetro balançarem e todas as lâmpadas indicadoras se iluminarem. O velocímetro também exibirá "DIAG".
  5. 5
    Pressione o botão de reinicialização do odômetro uma vez. O "PSSPt" será exibido no velocímetro. Cada letra significa uma área dos testes de diagnóstico. Aperte o botão de reinicialização do odômetro para percorrer pelos componentes do teste.
  6. 6
    Pressione e segure o botão de reinicialização do odômetro por 5 segundos e solte. Todos os códigos armazenados serão exibidos no velocímetro. Se não tiver códigos armazenados, o velocímetro irá exibir "NONE".
  7. 7
    Pressione novamente o botão de reinicialização do odômetro para ver outros códigos, se existirem.
  8. 8
    Anote os códigos e veja o seu manual de usuário para possíveis erros ou condições.
  9. 9
    Desligue a ignição para sair do teste de diagnóstico.
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